domingo, 18 de dezembro de 2011


BOMBA RELÓGIO: interlocutor do grupo socialista terá que resolver impasse eleitoral e interesses distintos para não sair do ano de 2012 derrotado








BOMBA RELÓGIO: interlocutor do grupo socialista terá que resolver impasse eleitoral e interesses distintos para não sair de 2012 derrotado

A base governista liderada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) terá que resolver um grande impasse eleitoral no início do ano de 2012, tendo até mesmo que contornar interesses contrariados para não sair do próximo pleito municipal contabilizando desafetos e derrotas.

Tal conjectura foi constada pelo Secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira (PPS) no que diz respeito à eleição em três cidades pólos da região metropolitana de João Pessoa onde o grupo socialista poderá lançar mais de um candidato. Com isso, o grupo de Ricardo terá que se apressar e trabalhar para  contornar os interesses distintos dos que fazem parte do Governo e em 2012 vão em busca da retribuição.

Ao que tudo indica a escolha de Ricardo Coutinho já tem uma pista, que foi dada pelo próprio Secretário

“Serei correto com quem é correto conosco”. Essa foi à senha dada pelo secretario ao ser questionado sobre os conflitos envolvendo aliados nos três grandes colégios eleitorais.

CADA CASO

No município de Cabedelo, por exemplo, o PSB já tem a pré candidatura lançada com o correligionário Wellington Brito, no entanto, o atual prefeito Zé Regis é aliado político do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e até agora não escolheu um sucessor. Há ainda o deputado estadual Trócolli Junior, que também ingressou na corrida eleitoral rumo à prefeitura de Cabedelo e recentemente aderiu ao PSD, cujo partido também integra a base aliada.

Em Cabedelo, Ricardo terá que definir se vai subir no palanque de todos os aliados ou se vai fazer igual à presidente Dilma e evitar aparecer apoiando quem quer que seja.

Na cidade de Bayeux o PSB filiou recentemente o ex-prefeito e ex-deputado Expedito Pereira, oferecendo assim guarida ao ex- maranhista. Ainda na base socialista, outros lideres ameaçaram insurgir a exemplo do ex-deputado Quinto de Santa Rita e Marcos Odilon, ambos filiado ao PSD, que também é da base do Governo Ricardo.

Além desses, também está no pareio o deputado estadual Domiciano Cabral, que é filiado ao DEM (partido da base) e também é marido da ex-prefeita do município, o que contabilizada que em Bayeux, Ricardo também terá que resolver a situação caso não queira criar dividendos para 2014. Ou Ricardo corre o risco de sacrificar um nome, ou terá que subir em vários palanques em 2012

Já no município de Santa Rita, a situação não é tão diferente da de Cabedelo e Bayeux. Lá o PSB também tem mais de um candidato, que é Emerson Panta e o comunicador Samuka Duarte, que também se filiou recentemente ao PSB.

Fora esses dois pretensos candidatos, outro partido que também integra a base de Ricardo já colocou o nome na disputa. Trata-se de Reginaldo Pereira, que é filiado ao PTB e votou no governador socialista em 2010 e deve ir em busca de retribuição. O governador vai ter que resolver se vai lançar candidatura própria ou se vai organizar a base em busca de consenso para lançar um único candidato no 3º maior colégio eleitoral do Estado.

A situação, ao que parece não é fácil de ser resolvida. O Secretário de Comunicação chegou a admitir que recusou, também recentemente, a adesão de um deputado porque não teve condição de acomodá-lo na base governista por conta da rejeição de alguns aliados.

O fato é que agora Ricardo terá que agir como um verdadeiro bombeiro a fim de apagar a faísca das vaidades que só fazem crescer com a proximidade do pleito. Vale lembrar ainda que nem o atual prefeito de Bayeux, Jota Junior e nem o prefeito de Cabedelo, Zé Regis apontaram seus sucessores para o próximo o pleito, o que se leva a crer que será Ricardo Coutinho quem terá que dá o voto de minerva.

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